Uma das caçulas, Dependente do Samba reúne os bambas na festa de cinco anos

Foto: Facebook da Mocidade Dependente do Samba

Foto: Facebook da Mocidade Dependente do Samba

Uma das caçulas das escolas de samba de Santos, a Mocidade Dependente do Samba promove neste final de semana as comemorações pelos cinco anos de fundação da agremiação. Uma festa que vai reunir os bambas da Baixada Santista, agitar o Estuário, onde está a sede da escola, e encerrar uma semana em que a cidade foi capital do Estado (na quinta, dia 13) e, finalmente, viu parte da sociedade se mobilizar contra as aberrações do sistema de transporte público do município e da região.

Mas aqui vamos nos ater ao samba…

O aniversário da Mocidade Dependente do Samba é na segunda-feira, dia 17. Junto com a Vila Mathias, que também faz cinco anos em 2013 (o aniversário foi em 14 de abril), é das escolas mais novas da região, e fundada na fase pós-retomada dos desfiles santistas (em 2006). No carnaval deste ano, a agremiação do Estuário – a sede fica ali no Canal 5, quase esquina com a avenida portuária – foi campeã do grupo de acesso e garantiu lugar no grupo principal para 2014.

A festa será no domingo, dia 16. Às 13 h, uma churrascada (entrada R$ 20). A partir das 18h, e com entrada gratuita, show com a bateria da escola, intérpretes, casal de mestre-sala e porta-bandeira, passistas e musas da Dependente do Samba, além da presença de integrantes de outras escolas santistas.

A presidente da escola, Denise Piu – assumiu o posto logo depois do carnaval -, conta que, cinco anos atrás, a ideia que surgiu entre um grupo de amigos era o de criar uma banda carnavalesca. “Mas a coisa fluiu de tal maneira que acabamos virando escola de samba, da noite pro dia: em menos de seis já estávamos batizados pela Mocidade Independente de Padre Miguel [do Rio de Janeiro]”, relembra.

O objetivo principal da Dependente do Samba, de acordo com as palavras de Denise, é resgatar a essência do conceito de “escola de samba”. “Queremos formar ritimistas, passistas, mestres-sala e portas-bandeira, e poder tirar essa molecada da rua, oferecendo um espaço para aprender algo da nossa cultura. A maioria do pessoal da nossa bateria começou na nossa escolinha, que tem aulas todos os sábados, na nossa sede, e que muito nos orgulha”, destaca a presidente.